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Autor: Felipe Flammo

Seguro bagagem: o que é? Vale a pena?

Seguro bagagem: o que é? Vale a pena?

Viajar costuma ser uma situação positiva. Por isso, as pessoas não gostam de imaginar possíveis problemas que podem ocorrer durante esse momento. Porém, situações como o extravio de bagagem é algo possível de ocorrer, e a melhor forma de estar preparado para um momento como esse é estar prevenido através de um seguro bagagem.

Passar por um imprevisto durante uma viagem é algo que pode acontecer com qualquer pessoa. E o extravio de bagagem é um dos problemas mais comuns que ocorrem com viajantes. Não é nada divertido chegar ao seu destino e descobrir que a sua bagagem foi parar em outro lugar, ou foi danificada.

Nesse momento, possuir um seguro bagagem é a melhor forma de amenizar o medo de não recuperar seus pertences, não receber reembolso, ou de prejudicar a viagem. Descubra agora o que é um seguro bagagem, seus benefícios, e se vale a pena adquirir um.

O que é o seguro bagagem?

O seguro bagagem, como o próprio nome diz, é um seguro contratado para proteger o viajante contra casos de extravio, roubo, furto simples ou destruição da própria bagagem. Ele garante ao viajante, caso ocorra algum imprevisto com a sua bagagem, que ele terá o auxílio necessário nessa situação.

Um seguro bagagem não costuma ser encontrado de forma separada. Normalmente, ele faz parte de um bom plano de seguro viagem, afinal, ter a mala extraviada é uma das dores de cabeça mais comuns quando se viaja para fora do Brasil.

O seguro contratado pode ser simples, e incluir apenas uma ajuda na localização da mala. Mas, ele também pode ser mais completo, incluindo um valor para atraso, mala danificada e, claro, o extravio. Por conta disso, o valor da indenização oferecida pelo seguro de bagagem varia de acordo com a modalidade de serviços contratada pelo viajante.

Apesar do valor da indenização variar de acordo com a modalidade do seguro bagagem contratada pelo viajante, o benefício é inegável. Afinal, a indenização oferecida, até pelos planos mais básicos, é o bastante para que o passageiro consiga cobrir os gastos com produtos de primeira necessidade, como roupas e produtos de higiene pessoal, por exemplo.

Como o seguro bagagem funciona?

Na hora de fechar o seu seguro bagagem, preste atenção em como funciona a cobertura do plano. Veja se ele cobre apenas o extravio, ou se existem outras opções, como por exemplo, atraso da bagagem. Geralmente, a cobertura do plano funciona assim:

  • A seguradora presta assistência para a localização da bagagem, justamente a companhia aérea responsável;
  • Em seguida, a seguradora oferece um valor de indenização, além do recebido pela companhia aérea, que também tem a obrigação de prover um valor ao passageiro.

De acordo com a contratação da seguradora, e do tipo de apólice do plano de seguro bagagem contratado, a indenização por extravio de bagagem pode variar, em relação a valor e a tipo.

Quando se trata de voos internacionais o trajeto, na maioria dos casos, é desconhecido pelo viajante. Sendo assim, quando acontecem atrasos ou extravios de bagagem, por se tratar de um país diferente, esse problema se torna ainda maior.

Quando essa situação acontece, e o viajante não possui um seguro bagagem, ele perderá uma parte considerável da sua viagem para comprar roupas e produtos de primeira necessidade. Além disso, o gasto extra direcionado para essa necessidade, pode atrapalhar os objetivos da viagem.

Ainda que esse gasto seja reembolsado pela companhia aérea, isso só acontecerá depois de um tempo. Dessa forma,  se você não tiver em mãos o dinheiro suficiente para repor o que foi perdido, a sua viagem pode ser comprometida. Se você estiver amparado por um seguro bagagem, esse contratempo será resolvido de uma forma rápida e sem precisar de um gasto extra.

Para que serve o seguro bagagem?

O seguro bagagem é aquele que garante a proteção da bagagem de um viajante, como o próprio nome sugere. Ter a sua bagagem danificada, extraviada ou atrasada, é algo que, infelizmente, pode ocorrer durante a sua viagem.

Adquirir um seguro bagagem é uma forma de obter tranquilidade e segurança durante a sua viagem. Isso porque, quando ocorrem esses imprevistos, o seguro bagagem resolve a questão oferecendo reembolso rápido para não atrapalhar a sua programação e objetivos.

Quais são os tipos de seguro bagagem?

Quais são os tipos de seguro bagagem?

Existem dois tipos básicos de seguro bagagem para o ressarcimento de malas. Eles são o seguro bagagem complementar e o seguro bagagem suplementar.

Seguro bagagem complementar

Quando o serviço contratado for o seguro bagagem complementar, significa que a seguradora e a companhia aérea vão dividir o pagamento da indenização. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é a responsável por determinar o valor do pagamento de indenização que deve ser realizado pela empresa aérea em caso de extravio de bagagem.

A  apólice do seguro bagagem estipula um valor máximo que deve ser pago pela seguradora se uma situação como essa ocorrer. Baseado nesse valor, a seguradora complementa o que for pago pela companhia aérea até chegar no valor determinado.

Por exemplo, digamos que a apólice de seguro bagagem prevê indenização máxima de R$500 em caso de extravio da bagagem. Se o valor pago pela companhia aérea for de R$300, a seguradora vai pagar os R$200 restantes. É muito importante estudar as regras existentes em cada país que você visitar, porque elas podem mudar.

Seguro bagagem suplementar

O seguro bagagem suplementar pode ser pago de duas formas. Na primeira situação, o consumidor vai receber o valor determinado por cada quilo da bagagem despachada e perdida. Na segunda situação a seguradora vai pagar o mesmo valor que a companhia aérea for obrigada a pagar. Nas duas situações, será obedecido o limite de indenizações que estiver previsto na apólice do seguro bagagem suplementar.

A companhia aérea não costuma ressarcir os danos causados quando a mala tiver sido danificada ou quando chegar com atraso. Nesses casos, o viajante que se sentir lesado, deve entrar com uma ação judicial por danos materiais e/ou morais.

Por conta disso, cada seguradora fará as suas próprias regras em relação ao pagamento da indenização, desconsiderando os valores inexistentes vindos da empresa de viagem. Sendo assim, é fundamental ler o contrato e conhecer cada detalhe da sua apólice de seguro bagagem.

Nesta apólice, a empresa lista cada situação coberta, assim, você já fica preparado em relação ao que a seguradora vai pagar, nesses casos. Por isso, na hora de contratar o seu seguro bagagem, avalie muito bem as coberturas oferecidas.

Quais são os benefícios do seguro bagagem?

O seguro bagagem é muito importante porque ele concede diversos benefícios para o viajante. Conheça agora os principais benefícios oferecidos por um seguro bagagem de qualidade.

Auxílio na localização de bagagem extraviada

Esse benefício oferece todo o auxílio necessário para a localização da bagagem extraviada feita pela seguradora. Nesses casos, basta comunicar a seguradora o acontecido, assim que ele for percebido. Além disso, é fundamental registrá-lo imediatamente na companhia aérea.

A seguradora entrará em contato com a operadora do voo para poder monitorar todo o processo de busca. Esse rastreamento é fundamental para ajudar os viajantes, que com certeza estarão em um momento de bastante estresse, por terem perdido toda a sua bagagem em uma cidade, ou até mesmo país, desconhecido.

Atraso de bagagem

Esse benefício visa cobrir todos os custos com despesas essenciais, como roupas e produtos de higiene pessoal de primeira necessidade, nos casos em que houve o atraso da bagagem. Geralmente, a seguradora pode ser notificada após um atraso superior a 6 horas, e ela responde através de reembolso fornecido o mais rápido possível. Por isso, nesse tipo de situação, é muito importante estar atento ao teto máximo de gasto previsto, e não esquecer de guardar todos os comprovantes de compras.

Extravio de bagagem

Esse benefício oferece cobertura para os casos em que houve o extravio, ou seja, a perda da bagagem do viajante. Nesses casos, o primeiro passo é entrar em contato com a companhia aérea por que é necessário obter um documento oficial da companhia declarando que a mala foi realmente extraviada, para poder apresentar para a seguradora, e ativar o benefício.

O recebimento do benefício vai variar de acordo com a seguradora contratada. Além do extravio pela companhia aérea, esse tipo de cobertura pode ser acionada em caso de roubo, furto simples ou destruição total da bagagem.

A cobertura é iniciada após 24 horas do extravio da mala. Para evitar o estresse do viajante, algumas seguradoras também fazem o monitoramento da situação com a companhia aérea. Assim, o indivíduo pode curtir a sua viagem enquanto a seguradora acompanha o rastreio da bagagem e o mantém atualizado a respeito da resolução do problema.

As regras devem estar contidas no contrato de cobertura do seguro bagagem, por isso é muito importante ler esse documento. Caso a bagagem seja localizada, o viajante pode obtê-la de volta e devolver à seguradora o valor proporcional ao que já havia sido pago pelo seguro.

A indenização será estipulada de acordo com o peso da mala, ou de acordo com o valor dos objetos que estavam nela. Mas isso será determinado no momento do fechamento do contrato do seguro bagagem.

Danos a bagagem

Geralmente, a companhia aérea não se responsabiliza por danos à bagagem. Por isso, é tão importante contratar um seguro bagagem para se proteger nessas eventualidades. Quando a mala é danificada no momento em que está sob responsabilidade da companhia aérea, esse benefício pode ser acionado. O Viajante receberá uma indenização, até o limite determinado no contrato do seguro bagagem. Os valores só são disponibilizados em casos de danos parciais.

Bagagens especiais

Existem algumas bagagens que são consideradas especiais pelas seguradoras. Isso ocorre porque elas são consideradas de alto valor ou porque precisam de tratamento diferenciado, mais cuidadoso. Itens que podem estar incluídos nesse grupo são bicicletas, equipamentos esportivos, instrumentos musicais, móveis, carrinhos de bebê, entre outros.

Para incluir esses itens no seguro bagagem, o viajante deve obter uma proteção específica. Isso porque ele não será ressarcido em caso de extravio ou outros problemas relacionados a esses objetos, se tiver contratado apenas o seguro bagagem básico.

Riscos excluídos

Um ponto muito importante que precisa ser de conhecimento do viajante são os riscos excluídos da apólice. Esses riscos excluídos são as situações em que a cobertura da seguradora não atua. Uma situação em que o seguro bagagem não oferece proteção é quando existe o confisco da mala por autoridades, como no caso da mala ser retida pela Polícia Federal.

Outra situação que o seguro bagagem não atua é no caso de furtos simples no momento em que a mala já estava sob a responsabilidade do viajante.  Assim como ele não cobre o extravio da mala quando ela já estava sob responsabilidade do consumidor.

O seguro também não costuma cobrir o roubo de objetos que estavam dentro da mala. O importante é conversar com a seguradora e descobrir tudo o que é possível incluir no momento da contratação do seguro bagagem.

Quando vale a pena ter o seguro bagagem?

Quando vale a pena ter o seguro bagagem?

A verdade é que a contratação de um pacote de seguro bagagem, juntamente com um pacote de seguro viagem, sempre é válida. O seguro bagagem é altamente recomendado para todas as pessoas que queiram ter a garantia de receber reembolso em situações que existam problemas com as suas malas. Essa segurança pode significar uma viagem mais tranquila e proveitosa.

Esse tipo de seguro oferece valores acessíveis, e é recomendado para todos os viajantes, especialmente para os passageiros de voos internacionais. Isso acontece porque em uma viagem internacional, na maioria dos casos, o trajeto é desconhecido. Dessa forma, o consumidor despreparado acaba passando por maiores dificuldades.

Além disso, nos casos em que você precisa levar itens de maior valor na bagagem, a cobertura da Anac costuma não ser suficiente. A contratação de um seguro bagagem oferece valores mais altos de indenização.

É fundamental obter todas as informações necessárias sobre a seguradora e o contrato escolhido, assim, o seu seguro estará de acordo com as suas expectativas e sempre valerá a pena.

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Postado em: abril 22, 2022

Bagagem extraviada em voo: quais são os direitos do passageiro?

Bagagem extraviada em voo: quais são os direitos do passageiro?

Já imaginou chegar de viagem e ao aterrizar perceber que os seus bens pessoais não estão no aeroporto em que você se encontra? Bagagem extraviada é sempre fonte para dor de cabeça e irritação. Por isso, é importante conhecer os seus direitos em caso de um inconveniente como esse.

Qualquer pessoa que já tenha demorado muito para encontrar as suas malas na esteira do aeroporto já se perguntou: E se eles perderam a minha bagagem? Esse é um momento de grande tensão, mas chato mesmo é quando a mala não chega.

De acordo com o site da UOL, o índice de bagagem extraviada reduziu em 70,5% nos últimos anos. Ainda assim, mais de 22 milhões de malas perdidas no mundo entre os anos de 2007 e 2017.

De acordo com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), no Brasil a companhia área precisa assumir a responsabilidade pelas bagagens desde o despache até o recebimento pelo passageiro no destino final. Por isso, se você teve sua bagagem extraviada não precisa se apavorar. Todos os seus direitos estão garantidos.

O que é bagagem extraviada

Uma bagagem é considerada extraviada quando ela não chega junto com o voo do passageiro, quando é danificada, perdida, roubada ou enviada para um destino diferente. E para cada situação existe uma resolução específica.

Em casos em que a bagagem é extraviada em voo de ida para fora do domicílio do passageiro, a empresa aérea terá que ressarcir o mesmo com os gastos emergenciais. Isso existe para que o passageiro possa amenizar os prejuízos de estar fora de casa sem seus os seus pertences.

A forma e os limites diários de ressarcimento são definidos previamente pela empresa aérea. No entanto, o pagamento precisa ser realizado em até sete dias depois da reclamação do passageiro.

Em casos nos quais a bagagem foi danificada ou aberta, o passageiro também tem direito de reclamar contra a companhia aérea. E deve indicar, inclusive, caso algum item tenha desaparecido. Para isso, o passageiro deve ter em mãos o seu comprovante de despacho.

A Anac orienta que qualquer reinvindicação deve ser feita pelo passageiro o mais breve possível. De preferência na própria sala de desembarque. Mas caso isso não seja possível, o comunicado pode ser feito por escrito em até 7 dias depois do recebimento da bagagem danificada ou violada.

Cabe à empresa, nesses casos, reparar o dano ou substituir a mala por uma de igual qualidade. Já no que diz respeito à violação, quando comprovado, a empresa deverá pagar indenização correspondente ao dano para o passageiro.

Quando a bagagem extraviada por algum motivo não pode ser devolvida para o passageiro, a empresa deve pagar a ele uma indenização de no máximo R$8.672. Por isso, se você for viajar com bens que ultrapassam este limite de indenização, você precisa fazer previamente uma declaração de valor junto à companhia aérea.

Como reduzir os riscos de extravio de bagagem

Como reduzir os riscos de extravio de bagagem

Para reduzir os riscos de bagagem extraviada, você deve planejar adequadamente a sua viagem. Voo direto ou com conexões feitas por uma mesma companhia aérea, por exemplo é ótima estratégia para evitar contratempos.

Se isso não for possível, dê preferências a passagens que tenham conexões com horários espaçados. Assim, se o primeiro voo sofrer algum atraso o tempo de conexão não irá ficar tão curto e reduz a possibilidade de bagagem extraviada.

Outra questão muito importante é se atentar para os objetos que despacha na bagagem. O ideal é que itens de valor, documentos e eletrônicos portáteis sejam levados na sua bagagem de mão. Isso porque esse tipo de item não é reembolsável pela companhia aérea. Então, distribua seus bens da melhor maneira possível entre suas malas.

Identificar a sua bagagem é essencial para resgatá-la caso ela seja perdida e encontrada. Além disso, personalizá-la com adesivos pode evitar que outro passageiro leve a sua mala por engano.

Chegar no aeroporto com intendência também é uma ótima maneira de evitar bagagem extraviada. Logo, você vai poder despachar a sua mala cedo e evitar que a sua mala não chegue a tempo no porão.

Para os mais tecnológicos, é possível ainda usar um dispositivo de GPS para manter o controle do destino da sua bagagem. Assim, você vai poder controlar a sua mala por aplicativo, SMS ou até mesmo por e-mail.

Uma muda de roupa na bagagem de mão também é outra boa dica. Ela evita que você chegue a seu destino sem ter o que vestir, caso sua bagagem seja extraviada.

Mas se você ainda não acha que tudo isso não te oferece segurança suficiente, conheça algumas opções de seguro específicos para essas situações.

Confira as opções de seguros para extravio e atraso de bagagem

Contratar um seguro pago especificamente para extravio e atraso de bagagem pode ser a sua solução. Esse tipo de serviço é oferecido por todas as companhias aéreas, desde que você realize a declaração de valor dos bens despachados.

A depender do seu cartão de crédito, o seguro contra bagagem extraviada pode ser acionado gratuitamente. Mas antes da viagem lembre de contatar a sua administradora de crédito para verificar as condições.

O que fazer quando a bagagem é extraviada

Se mesmo com todos os cuidados e sua bagagem foi extraviada, a Anac orienta que você comunique imediatamente a empresa aérea. O ideal é que o informe seja feito ainda na sala de desembarque.

Mas caso não seja possível, você pode se encaminhar para o balcão da empresa aérea e informar o ocorrido em no máximo 15 dias após a aterrisagem. Para isso, não esqueça de ter em mãos o seu comprovante de despacho da bagagem e o endereço para o qual a mala deve ser devolvida.

Além disso, você deve preencher o Registro de Irregularidade de Bagagem e registrar ocorrência na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) dentro do próprio aeroporto.

Feito isso, a empresa tem até 7 dias para localizar a bagagem em viagens nacionais e 21 para voos internacionais. Caso contrário, a empresa é obrigada a te pagar indenização.

No entanto, você pode sempre procurar a justiça caso acredite que seus direitos não foram totalmente atendidos no que diz respeito à sua bagagem extraviada. Existem escritórios de advocacia que são especializados em direitos dos passageiros e podem te ajudar no seu processo contra a companhia aérea.

Além disso, se você tiver qualquer dificuldade para fazer o Registro de Irregularidade de Bagagem, registre um BO (Boletim de Ocorrência Policial) imediatamente.

Mas caso você esteja viajando para longe de casa e deseje evitar contratempos, levar uma muda de roupa e objetos de necessidades diárias na bagagem de mão pode diminuir o seu desconforto.

Além disso é interessante levar em mãos às cópias das notas fiscais dos produtos que estiverem na bagagem despachada e ter sempre uma foto da mala montada aberta. Não é exatamente uma garantia, mas isso pode de ajudar nas negociações com a companhia em caso de bagagem extraviada.

Os direitos do consumidor

Os direitos do consumidor

De acordo com a ANAC, além de você ter o direito receber o valor correspondente ao da bagagem extraviada, caso ela não seja devolvida em até 7 dias (voos domésticos) e 21 dias (voos internacionais), você deve ser informado sobre todas as providências que a companhia estiver tomando.

Além disso, todas as suas despesas devem ser custeadas pela companhia no período em que você estiver sem sua bagagem. Por isso, guarde todos os comprovantes de gastos realizados nesses dias em decorrência da bagagem extraviada.

É importante pontuar que o passageiro tem direito a indenização maior caso a bagagem seja entregue com atraso superior a 72 horas de seu desembarque.

Se a companhia não lhe prestar a assistência adequada, não hesite. Procure um advogado experiente para reivindicar os seus direitos e indenização.

Dano ou violação de bagagem

Se a sua bagagem tiver sido danificada ou violada, você precisa comunicar a empresa o quanto antes. Caso não tenha conseguido fazer no dia do desembarque, você tem até 7 dias para protestar.

A companhia aérea terá igualmente até 7 dias para substituir a sua bagagem ou reparar o dano. É necessário que a substituição seja feita por uma mala igual ou indenização no valor de mercado da sua mala.

Caso você tenha notado que algum item sumiu da sua bagagem é importante que comunique também. Assim, a empresa precisará te ressarcir também dos itens desaparecidos.

As causas mais comuns do extravio de bagagem

Existem alguns motivos comuns que ocasionam bagagem extraviada. As conexões são atividades que potencializam este risco. Infelizmente pode ocorrer do passageiro trocar de aeronave, mas sua mala não ser igualmente transportada.

Isso acontece ainda com mais frequência quando ocorre algum atraso aéreo. Mas mesmo em voos diretos, pode ocorrer algum tipo de falha da companhia aérea ou da empresa terceirizada no trajeto com a mala dentro do aeroporto.

Como já citamos a identificação é de extrema importância. Por isso, um grande motivo de bagagem extraviada é quando a etiqueta solta na mala. Logo, utilize etiquetas de boa qualidade e proteja seus bens.

O engano também é muito comum. Quantas vezes você já saiu tão cansado e apressado do desembarque que quase pegou a mala errada? Por isso, se puder personalize a sua mala para evitar os equívocos e trocas.

Infelizmente também podem ocorrer furtos na esteira. Pessoas mal-intencionadas podem pegar a sua mala. Nestes casos, a companhia aérea terá que se responsabilizar e tomar as devidas providências.

Qual é o valor a receber por extravio de bagagem?

O valor máximo de indenização em caso de bagagem extraviada será de 1.131 DES (Depósito Especial de Saque), equivalente a R$ 8.672. Mas cada caso será avaliado para compreender o valor de ressarcimento devido.

Se você intenciona transportar bens cujo valor ultrapasse esse limite, você deverá fazer declaração especial de valor para a companhia aérea, garantindo assim a indenização coerente com o seu caso.

Vale a pena fazer seguro?

Fazer ou não um seguro para viajar vai depender das suas necessidades. Existem 2 tipos de seguro que podem te ajudar em caso de bagagem extraviada: o complementar e o suplementar.

Um seguro complementar pode te garantir um complemento à indenização da empresa área até o limite do valor previsto no contrato com a seguradora. Assim, você não irá receber do seguro o valor integral do seu contrato. Se o contrato indica R$3000, por exemplo e a empresa pagou R$1500, você irá receber mais R$1500 da seguradora.

Já o suplementar oferece uma indenização adicional. Assim, seguindo o mesmo exemplo acima, você receberá R$3000 da seguradora. Isso porque o seu valor é fixo e independe do valor pago pela companhia aérea.

No entanto, é importante lembrar que há alguns casos excepcionais que o seu seguro não irá cobrir.

Danos causados à bagagem antes do momento de check-in não serão cobertos pela seguradora. Assim como bagagens de mão, bagagens apreendidas, confiscadas, danificadas ou destruídas por autoridades governamentais.

Seu seguro também não irá te indenizar itens como dinheiro, cheques, joias, relógios, obras de arte, nem nenhum item que não deveria ter sido despachados na sua bagagem extraviada. Por isso, verifique bem a lista do que pode ser enviado.

Perda de animais ou danos aos mesmos também não serão indenizados pela seguradora. Assim como o seu seguro não irá cobrir nenhum tipo de dano causado por vazamento de líquidos ou alimentos dentro da sua mala.

Esteja sempre atento às regras da companhia aérea e da sua seguradora para não ser pego desprevenido. Conheça os seus direitos e viaje mais tranquilo.

O que fazer quando o extravio ocorre por uma companhia aérea estrangeira?

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, passageiros com bagagem extraviada em voos internacionais não serão indenizados. Isso porque nesses casos, deve ser levado em consideração as convenções internacionais.

Segundo o artigo 178 da Constituição Federal, normas e tratados internacionais limitadoras da responsabilidade das transportadoras aéreas de passageiros têm prevalência em relação ao Código de Defesa do Consumidor.

Por isso, bagagem extraviadas em voos internacionais não podem ser analisadas e reparadas da mesma maneira que as viagens nacionais. Isso acontece assim desde 25 de maio de 2017, de acordo com decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

Outros problemas com seu voo

Infelizmente ainda é muito comum enfrentar diversos problemas durante viagens aéreas.

Saber o que fazer nesses casos é importante para assegurar seus direitos e não ser lesado, além de manter as companhias aéreas cientes das suas responsabilidades.

Saiba mais sobre outros problemas com voos:

Perdi meu voo! Quais são meus direitos?
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Postado em: abril 15, 2022

Seguro viagem: o que é e por que fazer?

Seguro viagem: o que é e por que fazer?

Existem inúmeros seguros, e alguns deles, como o seguro de carro, costumam estar entre as prioridades da maioria dos usuários. Porém, existem outros tipos de seguro que não são tão valorizados, apesar da sua importância fundamental. Entre eles, podemos citar o seguro viagem, que é tão necessário quanto os outros, porém, não é muito conhecido.

A contratação de um seguro é fundamental na hora de se preparar para uma viagem. Seja ela nacional ou internacional, sozinho ou em família, à trabalho ou por lazer, imprevistos e problemas sempre podem acontecer. Por isso, se prevenir é essencial, e para isso, a indicação é nunca deixar de fazer um seguro viagem.

Descubra agora o que é um seguro viagem e por que é tão necessário contratar um em qualquer viagem que seja feita.

O que é o seguro viagem

O seguro viagem é um serviço que garante a proteção em caso de qualquer emergência que ocorra na cidade ou país em que o segurado estiver durante um período de viagem. Esse serviço consiste em uma assistência médico hospitalar, jurídica e demais funções que se referem a viagem, seja ela nacional ou internacional.

Um seguro viagem pode evitar uma grande dor de cabeça, além de levar a muitas economias. Ele é recomendado para todas as viagens, e, para alguns destinos, é inclusive obrigatório. Seu objetivo é prestar suporte ao viajante e ajudá-lo a sanar diversos problemas durante a sua jornada.

Existem diversos tipos de seguro viagem, por isso, na hora de contratar um, preste bastante atenção nos seus detalhes. O ideal é contratar um serviço que garanta a proteção dos objetos que carregamos, além da nossa própria segurança e saúde. Assim, em caso de ter a sua mala extraviada, você não perde tempo tentando resolver por conta própria.

A empresa de seguro fica responsável e vai te ajudar nessa questão e aliviar a tensão do seu passeio. Em caso de acidentes com o próprio segurado ou em caso de doenças, o seguro viagem também oferecerá a assistência necessária, cobrindo tudo o que for preciso na situação ocorrida.

Como o seguro viagem funciona

O seguro de viagem é válido durante todo o período de duração da viagem, e esse tempo é definido e registrado em acordo. Ele vai proteger o segurado contra qualquer eventualidade que esteja coberta no plano, e também as suas consequências.

A contratação do seguro de viagem é feita através de uma seguradora idônea. Ela precisa possuir autorização para funcionar concedida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Essa empresa é a responsável por regulamentar as companhias de seguro.

Existem situações que podem prejudicar o seu cronograma e estragar oportunidades únicas e ocasiões importantes. O seguro viagem é o suporte ideal nessas situações. Ele protege o contratante diante de incidentes dos mais corriqueiros aos mais graves. Além disso, oferece a assistência necessária para não prejudicar ou até interromper a viagem.

Existem destinos internacionais onde o seguro viagem não é opcional, é uma exigência. Se por acaso um viajante conseguir embarcar sem esse documento, ele não consegue nem mesmo sair do aeroporto. De lá mesmo ele terá que retornar, sem nem ao menos colocar os pés em solo estrangeiro.

Podemos comparar o seguro viagem a um seguro saúde temporário. Além disso, pode ser considerado uma garantia de indenização para várias situações e acidentes. Seu tempo pode variar de acordo com as necessidades do segurado e esse dado é especificado em contrato. Geralmente ele costuma ser contratado para destinos internacionais, onde os planos de saúde brasileiros não possuem validade.

Para contratá-lo é preciso separar informações como destino do passeio, data de embarque e retorno, quantidade de pessoas que irão viajar, e se o você está gestante ou não. Em seguida, é a hora de decidir o que estará disponível no seu pacote. Existem algumas opções no mercado, entre elas podemos citar:

  • Assistência Médica;
  • Assistência odontológica;
  • Seguro bagagem;
  • Seguro de vida.

De acordo com cada destino, o seguro viagem pode oferecer diferentes serviços, que precisam ser observados antes de contratar.

Para que serve o seguro viagem?

Para que serve o seguro viagem?

Nunca sabemos quando algo vai dar errado, por isso, é tão importante estar prevenido em qualquer situação. Muitas pessoas levam meses ou anos planejando a viagem dos sonhos, e quando ela ocorre, não devemos correr o risco de alguma coisa sair do controle. Em algumas situações podem ser oferecidas assistências ou indenizações para amenizar o efeito desses imprevistos.

Durante uma viagem, podem ocorrer situações onde, por exemplo, um viajante torça o pé em uma trilha e precise ser resgatado. Se o viajante não possuir um seguro viagem, serviços como medicamentos, internação, e até o resgate, sairão do seu bolso. Esse dinheiro poderia ter sido poupado se um seguro tivesse sido contratado, afinal, o valor investido é muito inferior ao que se gasta em uma emergência similar a essa.

Quais são os tipos de seguro viagem?

Existem diferentes tipos de seguro viagem e as suas regras variam de acordo com a seguradora. Mas, geralmente não existe diferenciação entre os planos individuais, de família ou empresariais. Eles costumam variar de acordo com as necessidades específicas de cada tipo de viajante.

Existem planos nacionais e internacionais, sendo que os nacionais costumam sempre ser mais baratos. Você também encontra outras modalidades como os planos para estudos, para esportes radicais, os marítimos, os corporativos, entre outros. A duração e a abrangência de cada um também pode variar de acordo com o caso.

Conheça agora os tipos mais comuns de seguro viagem.

Seguro viagem internacional

Esse tipo pode ser contratado em caso de viagens para alguns países que exigem apresentação de uma apólice de seguro. Entre eles estão as nações que fazem parte do Tratado de Schengen, sendo assim, indispensável a sua contratação. Mas ele também pode, e deve, ser utilizado em viagens para países que não possuem essa obrigatoriedade.

Seguro viagem nacional

Essa modalidade é utilizada dentro do território brasileiro. Ela pode cobrir gastos médicos e hospitalares, além de outras assistências, como extravio de bagagem, cancelamento de voos e outros serviços. Ele é recomendado, especialmente, para destinos que possuam esportes radicais e ecoturismo.

Seguro viagem gestante

Essa modalidade é indicada para viajantes que estejam grávidas. Nesses casos, o cuidado com a escolha do plano deve ser redobrado, e elas devem priorizar aqueles que possuam cobertura médico-hospitalar mais alta. Outros pontos que devem ser observados são: se o seguro se estende em casos de parto prematuro, se tem restrições de idade para a gestante, entre outros fatores.

Seguro viagem cruzeiro marítimo

Ainda que a viagem seja feita dentro do Brasil, todas as águas oceânicas são internacionais. Ou seja, ainda que o cruzeiro seja de Santos até Ilhabela, se ele passar por alto mar, você estará em águas internacionais. Sendo assim, é fundamental contratar esse seguro, já que os seus planos nacionais não abrangem esse tipo de situação.

Seguro viagem multi trip

Esse seguro garante a cobertura para diversas viagens com duração de até 30 dias, durante o período de um ano. Esse plano é indicado para aquelas pessoas que costumam viajar muito, pelo menos 3 vezes por ano. Contratar essa modalidade pode reduzir os gastos em até 60%, quando comparado com a contratação de planos convencionais.

Seguro viagem multidestinos

Essa modalidade é ideal para aqueles viajantes que planejam fazer um tour por diferentes países. Não importa a quantidade de dias que serão passados em cada um deles, mas se você planeja conhecer mais de um destino em uma só viagem, esse é o seguro ideal. Ele pode ser, por exemplo, a escolha de quem deseja fazer um mochilão.

Seguro viagem anual

Essa modalidade garante a cobertura médico-hospitalar, em um mesmo destino, em viagens com duração de até 365 dias consecutivos. Essa vigência de 1 ano é interessante para aqueles que desejam passar todo esse período em um único país estrangeiro. Ele pode ser a escolha, por exemplo, de quem quer fazer um curso ou trabalhar fora por um longo período.

Seguro viagem longa duração

Esse seguro pode ser contratado para viagens com um período acima de 61 dias e até 365 dias consecutivos. Essa modalidade permite a renovação do contrato por mais um ano, caso o viajante deseje. A sua indenização costuma ser maior que as demais, assim, o segurado pode utilizá-lo quantas vezes for necessário durante a estadia.

Seguro viagem intercâmbio

Esse seguro pode ser contratado, exclusivamente, por todas as pessoas que vão fazer intercâmbio fora do Brasil, seja ele de trabalho ou de estudo. Essa assistência assegura e cobre todos os custos com atendimento médico, hospitalar e odontológico.

Seguro viagem estudante

Por fim, temos o seguro viagem para estudantes. Essa modalidade pode ser utilizada por qualquer estudante, independente da idade. Ele pode ser utilizado para qualquer curso, seja ele high school, curso de idiomas de temporada, alguma graduação, pós-graduação ou especializações.

Quais são os benefícios do seguro viagem?

O seguro viagem garante assistência em questões de saúde ou acidentes. Mas além disso, eles também protegem contra incidentes que infelizmente são comuns em uma viagem internacional. É importante verificar exatamente o que o seu seguro oferece antes de contratar a apólice. Conheça agora os principais benefícios oferecidos por um seguro viagem.

  • Assistência médica e odontológica;
  • Assistência farmacêutica;
  • Cobertura para doenças pré-existentes;
  • Bagagem extraviada;
  • Cancelamento de viagem;
  • Atraso da companhia aérea;
  • Assistência jurídica;
  • Atendimento em português;
  • Interrupção ou cancelamento da viagem;
  • Assistência para gestantes e idosos;
  • Prática de alguns esportes durante a viagem.

Quando vale a pena fazer o seguro viagem?

Quando vale a pena fazer o seguro viagem?

Em alguns casos, o seguro viagem é obrigatório. Mas quando isso não ocorre, como saber quando vale a pena contratar esse serviço? O seguro viagem é recomendado para todas as viagens, mas, especialmente para aquelas com esportes radicais e lugares de difícil acesso. Além disso, é fundamental para quem não possui plano de saúde, ou a sua cobertura é apenas regional.

Todas as pessoas contratam um seguro viagem com a esperança de não precisar usá-lo. Porém, quando ocorre um momento de necessidade, é uma ajuda fundamental em meio a uma crise. Por isso, em todos os casos, vale muito a pena contratar esse serviço.

Quando se pensa em questões financeiras, o seguro é bem mais barato do que o valor pago em assistências médicas exteriores. Por exemplo, nos EUA, uma consulta médica pode custar cerca de US$200, e uma internação custa cerca de US$5.200. Uma apendicectomia pode chegar até US$37 mil. O seguro é muito mais vantajoso.

Para viagens nacionais, ainda que se tenha um plano de saúde habitual e os serviços do SUS, a contratação do seguro ainda é importante. Isso acontece porque quando se trata de saúde, uma segurança adicional nunca é demais. Além disso, um seguro viagem não se limita apenas à assistência médica.

Ele cobre, além das questões de saúde, eventuais necessidades como as descritas abaixo:

  • Localização de bagagem;
  • Pagamento de fiança;
  • Auxílio em caso de perda de documentos;
  • Regresso antecipado por urgência médica ou falecimento.

O seguro viagem ainda pode ser útil em outros imprevistos que podem prejudicar os seus dias de negócio ou descanso. Por exemplo, por mais que não seja natural pensar nessas possibilidades, ninguém está livre de passar por algum acidente, especialmente quando não se conhece os costumes e características da população e do trânsito de um lugar.

Mesmo o mais precavido dos motoristas pode passar por momentos de dificuldade. Um pedestre desatento pode cruzar o seu caminho, e além de atendimento médico, é necessário fazer um acionamento legal. Nesses momentos é fundamental contar com assistência 24 horas para ter o suporte necessário e minimizar os danos. Sendo assim, em todos os casos é importante e vale a pena contratar um seguro viagem.

O seu seguro viagem deve ser contratado antes da sua viagem começar, porque muitas seguradoras podem não aceitar fazê-lo para uma viagem que já está em andamento. Por isso, o planejamento deve iniciar algumas semanas antes, ou até meses antes. De toda forma, o prazo limite para fazer a contratação costuma ser 48 horas, de 24 horas ou até o momento do embarque.

Gostou do artigo? Aproveite e leia também Overbooking: Seus direitos e como conseguir indenização.

Postado em: abril 8, 2022

Acessibilidade no avião: quais são as obrigações das companhias aéreas?

Acessibilidade no avião: quais são as obrigações das companhias aéreas?

Certamente, quem tem deficiência ou qualquer tipo de restrição na mobilidade e que precisa da acessibilidade no avião, já desiste de viajar só de pensar nas dificuldades que irão enfrentar. Realmente, os desafios existem e são inúmeros.

Neste caso, é fundamental estar bem informado e fazer um planejamento para evitar situações indesejadas na hora de viajar. Neste contexto, a acessibilidade deve garantir que todos possam ir e vir de forma segura e independente. Inclusive, quando falamos de uma viagem de avião, isso inclui o auxílio no aeroporto, durante o translado e no desembarque.

Importância da acessibilidade no avião

Milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência e precisam viajar, seja para turismo, negócios ou qualquer outra finalidade. Por isso, ter uma excelente acessibilidade no avião, é de suma importância para que estas pessoas sejam transportadas com dignidade e respeito.

Pensando nisso, o setor da aviação possui alguns direitos assegurados para estas pessoas.

A resolução 280/2013 da Anac contém os procedimentos que os aeroportos e companhias aéreas devem adotar para garantir esses direitos de passageiros com necessidade de assistência especial (PNAE).

Quem pode solicitar assistência especial?

A acessibilidade no avião deve ser facilitada para todos os indivíduos que se enquadram em uma destas condições: 

  • Passageiros com deficiência;
  • Pessoas com idade igual ou superior a 60 anos;
  • Gestantes;
  • Lactantes;
  • Pessoas acompanhadas por criança de colo;
  • Pessoas com mobilidade reduzida;
  • Qualquer pessoa que, por alguma condição, tenha limitada a sua autonomia como passageiro.

Portanto, não apenas pessoas com alguma deficiência podem solicitar essa assistência, mas qualquer um que, por diferentes motivos, precise de um serviço diferenciado para fazer sua viagem.

Qual é o papel das companhias aéreas?

O papel das companhias aéreas neste contexto é garantir que, mesmo com alguma necessidade especial, qualquer passageiro tenha direito à mesma experiência dos demais. Esta acessibilidade no avião deve ser oferecida sem custos adicionais para promover uma equidade entre todos os passageiros.

Inclusive, é de responsabilidade das empresas aéreas ter programas de treinamento para as equipes, além de também contar com um sistema de monitoramento de serviço de acessibilidade no avião.

Adicionalmente, é pertinente que exista um funcionário à disposição dos passageiros, que seja responsável pela acessibilidade durante todo o período da viagem. Este profissional deve estar acessível para um contato imediato no caso de ocorrências de pessoas com necessidades especiais durante o trajeto.

Quais são os serviços obrigatórios para a acessibilidade no avião

Quais são os serviços obrigatórios para a acessibilidade no avião

Os serviços disponíveis para a acessibilidade de passageiros com necessidades especiais e que são obrigatórios no avião são: 

  • Disponibilidade de vagas especiais para embarque e desembarque próximas dos terminais de passageiros;
  • Telefones adaptados para surdos (com teclado portátil);
  • Check-in prioritário e despacho de bagagem;
  • Deslocamento do balcão de check-in até o avião;
  • Acompanhamento no embarque e desembarque;
  • Acomodação no assento e deslocamento dentro da aeronave;
  • Acomodação da bagagem de mão do passageiro;
  • Deslocamento desde o avião até a área de restituição de bagagem;
  • Recolhimento da bagagem despachada e acompanhamento nos controles de fronteira;
  • Saída da área de desembarque e acesso à área pública;
  • Prestação de assistência a usuário de cão-guia;
  • Transferência ou conexão entre voos;
  • Desconto na passagem do acompanhante (valor igual ou inferior a 20% do valor da passagem aérea do PNAE);
  • Realização de demonstração individual dos procedimentos de emergência, quando solicitada.

Como garantir todos os direitos de acessibilidade no avião

Apesar de existirem muitos direitos garantidos aos passageiros com necessidades especiais, é imprescindível que haja uma organização da viagem.

Para garantir que os benefícios sejam oferecidos, confira todos os procedimentos necessários para desfrutar uma viagem excelente e garantir a acessibilidade no avião, com tranquilidade e segurança.

Compra de passagem

Logo no momento da compra de passagem, você já pode informar sobre eventuais assistências ou necessidade sua ou de algum acompanhante. Se isso não acontecer na hora da compra, o viajante deve entrar em contato com a companhia aérea, pelo menos 72 horas antes do voo.

Entretanto, se o passageiro esquecer de fazer contato dentro desse prazo, isso não inviabiliza a acessibilidade no avião, desde que não haja problemas em ser transportado com as assistências disponíveis.

A acessibilidade no avião para o embarque

Assim que chegar ao aeroporto, o passageiro com necessidades especiais já deve utilizar as vagas preferenciais, que ficam em lugares estratégicos. Isso ajuda a garantir uma maior segurança em relação à circulação destas pessoas.

No momento do check-in, procure alguém da companhia aérea e solicite prioridade. Nessa hora, reforce para o atendente quais são as assistências necessárias, especialmente as ajudas técnicas, como por exemplo, transporte de cadeira de rodas ou andadores.

Depois de despachar as bagagens, um funcionário deve acompanhar o passageiro até a área de embarque, para garantir sua acessibilidade no avião. É expressamente proibido pelo código da ANAC, fazer o transporte destas pessoas manualmente, ou seja, levando no colo.

O embarque também é prioritário para passageiros com necessidades especiais, e as aeronaves devem ser posicionadas em pontos especiais, se houver o transporte de alguém com uso de cadeira de rodas ou maca.

Neste caso, o embarque é feito por máquinas que funcionam como elevadores ou cadeiras motorizadas. Estes equipamentos de acessibilidade no avião devem ser disponibilizados pelos aeroportos ou adquiridos pelas próprias companhias aéreas.

Acompanhamento especial durante a viagem

Ao entrar no avião, um funcionário deve ajudar na acomodação no assento, bem como com a bagagem de mão e possíveis deslocamentos dentro do avião. Inclusive, passageiros em cadeira de rodas devem ser acomodados em um lugar próximo ao banheiro e os assentos devem ter braços removíveis.

No fim da viagem, para segurança destes passageiros, eles são os últimos a sair do avião, a não ser em exceções, como um prazo curto para uma conexão.

A acessibilidade dos banheiros

O avião é sem dúvida um lugar apertado e o uso do banheiro pode ser uma preocupação importante, se você é uma pessoa com dificuldade de locomoção ou mobilidade reduzida.

Em voos nacionais, realizados com aeronaves menores, não há banheiro acessível, e isso pode ser um problema. No entanto, para voos internacionais, existem algumas adaptações em aviões com dois corredores.

Em algumas aeronaves, as paredes são retráteis e é possível transformar dois banheiros pequenos em um maior, com barras de apoio, e uma porta mais larga. Isso permite o uso autônomo do banheiro para muitas pessoas.

Infelizmente, não são todas as aeronaves que dispõem desse recurso. Então, se essa é uma necessidade pessoal, procure se informar sobre essa questão antes de comprar a passagem. Porém, esse ainda pode ser um problema pois as companhias podem trocar de equipamento sem avisar previamente os passageiros.

Acompanhante para passageiros com necessidades especiais

Como já falamos, existem algumas situações que caracterizam um passageiro com necessidades especiais, mas nem todos precisam de um acompanhante.

Estes são os casos onde não será possível viajar sozinho: 

  • Passageiro em maca ou incubadora;
  • Quando há impedimento mental ou intelectual, que impeça a compreensão das instruções de segurança do voo;
  • Quando o passageiro não consegue atender suas necessidades fisiológicas sem assistência (isso inclui uso do banheiro, aplicar e tomar seu próprio remédio e colocar a máscara de oxigênio de forma independente).

É importante salientar que o acompanhante deve ser maior de 18 anos e precisa ser apto a desempenhar a ajuda necessária. Inclusive, a companhia aérea deve ser informada com antecedência sobre esse acompanhante. Além disso, uma passagem gratuita ou ao menos um desconto de no mínimo 80% do valor do bilhete deve ser oferecida pela empresa de aviação em casos como este.

O cão-guia, tão necessário para os deficientes visuais, pode viajar como acompanhante dentro da aeronave, desde que comprove seu treinamento. Existem algumas considerações para embarcar com um cão-guia: 

  • A alimentação é por conta do dono;
  • Deve ser apresentado um documento de identificação como cão-guia;
  • O animal deve estar de coleira;
  • Ele deve ser acomodado no chão, aos pés ou embaixo do assento do passageiro;
  • É necessário um atestado de saúde e comprovante de vacinação antirrábica, assinados por um médico veterinário.

É importante salientar que o transporte do cão-guia não implica em taxas adicionais, portanto, ele é totalmente gratuito.

Acompanhamento especial no desembarque

Assim como no embarque, o passageiro deve receber toda a assistência, desde a saída da aeronave até o acesso à via pública. Além disso, a pessoa com necessidades especiais deve ser acompanhada por um funcionário quando passar pelos procedimentos alfandegários (se houver) e também para pegar sua bagagem.

Conforme citamos, a única exceção da prioridade no desembarque, é que esses passageiros são os últimos a sair do avião.

Como cobrar pelos meus direitos de acessibilidade no avião

Como cobrar pelos meus direitos de acessibilidade no avião

Se algum direito for violado, peça ajuda para a companhia aérea. Explique a situação e provavelmente tudo será resolvido. Porém, se nenhuma providência for tomada, é preciso fazer uma denúncia.

Se você é um passageiro que já passou por dificuldades com voos cancelados ou atrasados, a Quick Brasil pode te ajudar. Acesse nosso site e entenda como a empresa ajudou mais de 2000 pessoas a receberem compensações por estes problemas com o voo.

Por outra parte, a queixa também pode ser feita por telefone, para a ANAC (163) e para a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (Disque 100), assim como órgãos de defesa do consumidor e ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Conade.

Pessoas com necessidades especiais também não estão livres de problemas como por exemplo perder o voo. Nestes casos, a passagem aérea tem validade de 12 meses, a partir de sua emissão. Isso quer dizer que você não perderá o dinheiro investido. Se quiser saber mais sobre isso, leia este artigo e entenda quais são seus direitos nessa situação.

Postado em: abril 1, 2022

Certificado internacional de vacinação: o que é e como funciona?

Certificado internacional de vacinação: o que é e como funciona?

Quando uma pessoa viaja para um outro país, é preciso tomar alguns cuidados, principalmente quando se trata de saúde. A transmissão de doenças precisa ser evitada, já que isso pode colocar em risco o viajante, ou as outras pessoas com quem ele tiver contato. Por isso, o certificado internacional de vacinação pode ser exigido durante as viagens.

É preciso estar atento aos documentos obrigatórios no momento do embarque. E antes de viajar para outro país, é necessário conhecer as suas exigências, em relação à área da saúde. O certificado internacional de vacinação ajuda a evitar a proliferação de doenças que podem gerar epidemias.

Descubra agora o que é e como funciona o certificado internacional de vacinação.

O que é o certificado internacional de vacinação

De acordo com o Regulamento Sanitário Internacional, o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é um documento, em Centros de Orientação para a Saúde do Viajante ou pela Internet. Esse documento comprova que o viajante está devidamente vacinado às autoridades de imigração do país que você pretende visitar.

O Certificado Internacional de Vacinação serve como uma forma de prevenir a entrada de doenças em um país. Ele também protege o turista de um eventual contágio durante a viagem. Essa é uma solução bastante eficaz para combater ou evitar possíveis pandemias, como a de febre amarela ou de poliomielite.

Além das doenças já inclusas, como febre amarela, meningite e poliomielite, no futuro, esse documento pode passar a incluir a vacina de Covid. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável pela emissão do certificado, e esse documento é emitido de forma gratuita.

Por isso, antes de viajar para o exterior, consulte a lista de países que exigem o certificado. E confira se o seu voo tem escala ou conexão. É preciso pesquisar sobre todos os países por onde irá passar. E mesmo que o país de destino não exija o Certificado internacional de vacinação, todo cidadão deve comparecer à unidade de saúde de seu município de residência, levando o seu cartão de vacina para atualizar a sua situação e evitar adoecimento durante a viagem.

Quando é necessário ter esse documento

Se você for fazer uma viagem internacional, é importante pesquisar o país da visita, para saber se ele exige o certificado internacional de vacinação. Se ele exigir, você deve descobrir quais as vacinas que são exigidas neste país e iniciar o processo para a obtenção desse documento. É preciso tomar cuidado com os prazos, já que algumas vacinas precisam de um tempo específico para fazerem efeito, além do tempo necessário para a emissão do certificado.

Como o certificado internacional de vacinação funciona?

Um dos documentos mais importantes para viagens ao exterior é o certificado internacional de vacinação. Durante as viagens, em alguns países, para que se possa entrar neles, é necessário apresentar esse documento. Por exemplo, para viajar para a África do Sul, é obrigatório apresentar um certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.

Por isso, durante as viagens, tenha sempre à mãos o seu certificado internacional de vacinação. A febre amarela é a exigência mais comum nesse documento, e para que não exista nenhum problema burocrático na sua viagem, lembre-se de que é preciso tomar a vacina até 10 dias antes de viajar, porque esse é o período mínimo necessário para que ela tenha efeito.

Cada país é responsável por decidir quais são as regras impostas para que seus visitantes entrem no seu território. Todos eles exigem passaporte, mas alguns podem pedir documentos extras, como por exemplo, um visto de permanência temporária ou o próprio comprovante de vacinação.

Apesar dessa medida proteger o visitante, o principal motivo é proteger o seu território de doenças de fora. Por isso, os países podem, inclusive, fazer exigências diferentes, dependendo do local de origem do turista. Por exemplo, um país pode exigir o certificado internacional de vacinação de um brasileiro, e dispensar o de um norte-americano.

Sendo assim, pesquise sobre o país que você irá visitar. E lembre-se de fazer isso com antecedência e com uma certa frequência. As exigências podem mudar e algumas vacinas precisam ser tomadas com um tempo mínimo entre a aplicação e a data de entrada no país, para que possam ser consideradas válidas.

O certificado internacional de vacinação é sempre obrigatório?

Cada país faz a sua própria recomendação a respeito de epidemias e vacinas exigidas. Para entrar nos países que exigem o certificado internacional de vacinação, é obrigatório apresentar esse documento, e que ele esteja em dia com as devidas vacinas. Alguns países que fazem essa exigência são Austrália, Bahamas, Colômbia e Tailândia.

Porém, outros países como Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, não fazem questão da apresentação do certificado internacional de vacinação. Ou seja, esse documento não é sempre obrigatório. Mas é importante saber que, apesar disso, existem algumas vacinas que são recomendadas para todo viajante, como por exemplo, febre amarela, meningite, tétano, hepatites A e B, poliomielite, difteria, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e febre tifóide.

Em quais países o certificado internacional de vacinação é obrigatório?

Quando você for fazer uma viagem internacional, confira se o país visitado exige o certificado internacional de vacinação através do site da Anvisa. A maioria dos países que exigem esse documento se encontra na África, América Central e América do Sul. Confira abaixo uma lista de alguns países que fazem essa exigência.

  • Afeganistão
  • Cazaquistão
  • África do Sul
  • Guiana
  • Moçambique
  • Albânia
  • China
  • Haiti
  • Angola
  • Colômbia
  • Honduras
  • Argentina (Misiones e Corrientes)
  • Coréia do Norte
  • Índia
  • Arábia Saudita
  • Costa Rica
  • Indonésia
  • Maldivas
  • Bolívia
  • Paraguai
  • Jamaica
  • Tailândia
  • Iraque
  • Egito
  • Bahamas
  • Austrália
  • Irã
  • Cuba

Como conseguir seu certificado internacional de vacinação?

Como conseguir seu certificado internacional de vacinação?

São necessários 3 passos para conseguir o seu certificado internacional de vacinação. Conheça-os agora.

1º Passo: Tomar a vacina

Depois que você já pesquisou o país que será visitado, já sabe que ele exige o certificado internacional de vacinação, e já sabe quais são as vacinas exigidas, você deve se vacinar. 

Essas vacinas podem ser encontradas, gratuitamente, em postos de saúde, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

É preciso estar atento aos prazos referentes a cada vacina, para que elas possam fazer efeito antes da data da viagem. Por exemplo, no caso da febre amarela, ela precisa ser tomada com, no mínimo, 10 dias de antecedência. Não esqueça de guardar o comprovante, senão, não tem como provar que a vacina foi tomada.

2º Passo: Solicitar o certificado

Após tomar todas as vacinas necessárias, o próximo passo é solicitar o certificado internacional de vacinação. Essa solicitação pode ser feita de forma online através deste site. O prazo para receber o resultado é de até 10 dias úteis. A solicitação também pode ser feita de forma presencial, mas é preciso fazer um cadastro prévio na plataforma CIVNET.

Para fazer a solicitação do certificado internacional de vacinação, você precisa apresentar os seguintes documentos:

  • CPF e documento de identificação com foto;
  • Comprovante de vacinação, constando a data de vacinação, fabricante e lote da vacina;
  • Cartão de vacinação com a identificação da unidade de saúde que aplicou a vacina.

Se o seu comprovante de vacinação não possui todas essas informações, ou se você perdeu a sua carteira de vacinação, você deve retornar ao local onde tomou a vacina e solicitar a segunda via.

3º Passo: Receber o certificado

Se a solicitação for feita de forma online, o certificado internacional de vacinação vai chegar por e-mail, e você pode imprimi-lo em casa. Esse documento é assinado digitalmente pela Anvisa e o viajante precisa assiná-lo antes de realizar a viagem.

Se a solicitação do certificado internacional de vacinação for feita de forma presencial, ele será emitido ao final do atendimento e a assinatura é feita na entrega. No caso de menores de 18 anos que já assinam seu RG, estes devem estar presentes nesse processo.

Posso emitir o certificado se eu me vacinar fora do Brasil?

A carteira de vacinação é um dos documentos que devem ser encaminhados no momento do cadastro para aprovação do certificado internacional de vacinação. Para que essa carteira seja aceita, ela precisa conter o nome da vacina, o lote, o laboratório, a data e o local onde foi aplicada. E a ANVISA só libera a emissão do certificado para aqueles vacinados em território brasileiro. Por isso, não é possível emitir o certificado se a pessoa for vacinada fora do Brasil.

Estrangeiros morando no Brasil podem emitir o certificado?

Sim, se um estrangeiro mora no Brasil, e deseja viajar para um outro país, ele pode solicitar o certificado aqui no Brasil mesmo. Desde que ele tenha tomado as vacinas aqui também.

Existe uma idade mínima para solicitar o certificado internacional de vacinação?

Sim, crianças com 9 meses de idade, ao viajarem para um outro país, já precisam ter o certificado. Abaixo dessa idade, esse documento não é exigido.

Principais vacinas exigidas para os viajantes

Principais vacinas exigidas para os viajantes

Em uma proporção mundial, a única vacina exigida obrigatoriamente, pelos países que pedem o certificado internacional de vacinação, é a febre amarela. Porém, cada país pode ter as suas variações em relação às demais vacinas. Por isso, é tão importante verificar as exigências de documentos nos países visitados.

Conheça agora as vacinas mais pedidas no certificado internacional de vacinação.

Febre Amarela

Essa doença infecciosa é transmitida pelo mesmo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, que não tem cura e pode matar. Ela é mais comum em países da América do Sul, como o Brasil (que registrou epidemia recentemente), e da América Central, bem como algumas regiões da África.

A vacina contra a febre amarela é oferecida em postos de saúde e são suficientes para prevenir a doença. Lembrando que o prazo de imunização é de 10 dias. De toda forma, para aumentar a prevenção, é recomendado o uso de repelentes e telas anti mosquito.

Meningite meningocócica

Existem áreas epidêmicas e hiperendêmicas, em especial o chamado “cinto da meningite”, na África subsaariana. Por isso, a vacina contra a meningite meningocócica é recomendada para viajantes que vão visitar essas áreas.

A Arábia Saudita é um dos países que exige o certificado internacional de vacinação contra essa doença, de todos aqueles que visitam lugares islâmicos. Isso ocorre porque existem muitos casos recorrentes de contaminação entre peregrinos.

Os países que exigem vacina contra a meningite são Arábia Saudita, Burkina Faso, Guiné Bissau, Quênia, República Centro-Africana, Nigéria, Uganda, Costa do Marfim, Camarões, Gâmbia, Togo, Senegal, Mali, Benin, Níger, Guiné, Chade, Sudão, Etiópia e Eritreia, entre outros.

Poliomielite

A poliomielite é considerada erradicada do Brasil há mais ou menos 3 décadas, porém, essa é uma doença endêmica em diversos países do mundo. Por isso, vários governos exigem o certificado internacional de vacinação contra essa doença, para os seus turistas. O objetivo é evitar a proliferação da poliomielite em territórios onde há transmissão ativa ou a entrada da doença em países que já a erradicaram.

Os países que exigem vacina contra a meningite são Síria, Afeganistão, Paquistão, Nigéria, República Centro-Africana, Camarões, Chade, Etiópia, Guiné Iraque, Guiné Equatorial, Quênia, Libéria, Madagascar, Mianmar, República Democrática Popular do Laos, Níger, Somália, Sudão do Sul, Serra Leoa, Ucrânia e República Democrática do Congo.

O certificado internacional de vacina precisa de renovação?

Não é preciso fazer a renovação do certificado internacional de vacina porque esse documento tem validade vitalícia. De acordo com o site da Organização Mundial da Saúde (OMS), todas as versões desse certificado, sejam elas novas ou antigas, possuem validade para vida inteira. Essa é uma grande vantagem para o viajante.

Porém, existe um detalhe muito importante que é preciso saber. Na hora de solicitar o seu certificado internacional de vacinação, utilize como documento oficial o RG. O passaporte e a CNH não são documentos vitalícios e os seus números podem modificar. Se isso acontecer, e esse número estiver relacionado com o seu certificado, ele será perdido.

Ou seja, apenas um certificado internacional de vacinação, que o utiliza o número do seu RG, será vitalício.

Agora que você já sabe como conseguir seu certificado internacional de vacina, leia o nosso guia completo para planejar viagens econômicas e conheça os nossos serviços através do nosso site.

Postado em: março 18, 2022

Plataformas Self-bookings

Plataformas Self-Bookings de Viagem: o que são?

Confira o que você precisa saber!

Organizações que promovem viagens corporativas sabem a importância de uma boa gestão relacionada a essa área: estamos nos referindo às estratégias para redução de custos e um maior aproveitamento de tempo para os funcionários de modo geral.

Nesse sentido, automatizar alguns dos processos envolvidos pode ser bem eficaz. E é aí que entram as plataformas self-bookings.

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A seguir, explicaremos melhor sobre o assunto:

Plataformas self-bookings: o que são?

Basicamente, são plataformas que reúnem diversos recursos em um único lugar, não dependendo de “terceiros” para operar tranquilamente.

Especificamente falando de plataformas self-bookings de viagem, são aquelas que permitem que os próprios colaboradores façam solicitações de viagens, reservas e afins. Todavia, essas ações respeitam uma política de viagem elaborada pela empresa. Por exemplo: o valor das passagens não pode ultrapassar R$ 2.000,00.

Plataformas self-bookings: vantagens

Veja abaixo quais são as principais vantagens de usufruir as plataformas self-bookings:

#1 – Segurança nos pagamentos

Um dos principais pontos a serem bem avaliados é a segurança de informações e, claro, de pagamentos. Ao inserir um cartão de crédito, os dados ficam salvos em plataformas PCI Compliance (Payment Card Industry), com altos níveis de criptografia e segurança.

Em casos de faturas, o extrato fica disponível para checagem da organização.

#2 – Os processos são simplificados

Muitas empresas que realizam viagens corporativas trabalham ao “modo tradicional”, com departamentos especializados na gestão dessas viagens. Ou seja, que centralizam todas as ações: desde a reserva das passagens até o processo de reembolso – se necessário.

Mas, para que esses processos sejam feitos da forma mais completa e correta possível, os responsáveis pelo departamento levam MUITO tempo. Afinal, é preciso apurar todas as notas fiscais, sempre conferir a política de viagens estabelecida e afins.

Ao utilizar plataformas self-bookings – de preferência com as exigências da empresa já definidas e configuradas –, o processo é totalmente simplificado, uma vez que o próprio funcionário pode entrar e realizar as reservas. Além disso, o sistema fica encarregado pelos reembolsos e validação de recibos, o que otimiza muito tempo e reduz gargalos.

#3 – Automação de relatórios

Além da praticidade de várias ações que citamos no tópico anterior, também há a possibilidade de gerar relatórios completos de “uma vez só”, ao invés de ter todo o trabalho de exportar e organizar informações. Entretanto, isso dependerá dos tipos de integração disponíveis.

Principais características

Para escolher uma boa plataforma, é necessário se atentar aos seguintes pontos:

– Boa usabilidade no desktop e em dispositivos móveis

De forma geral, quando um usuário realiza o seu primeiro acesso, é preciso que ele identifique logo de cara como mexer na ferramenta, sem precisar de um manual de instruções ou algo do tipo.

Ademais, podemos afirmar que boa parte dos acessos à internet é proveniente de smartphones. Desse modo, a plataforma também precisa corresponder às expectativas de adaptação de usabilidade para todos os dispositivos.

– Suporte em tempo real

As ferramentas devem oferecer ajuda em tempo real aos usuários, seja por chat online no próprio site, WhatsApp ou telefone.

– Informações de passagens aéreas e hospedagens em tempo real

Uma boa plataforma precisa informar preços, disponibilidade e outros detalhes em tempo real, a fim de garantir que os usuários pesquisem e adquiram as melhores combinações entre itens como passagens aéreas e hospedagem.

– Facilidade nos pagamentos

A ferramenta deve permitir a configuração e parametrização das condições de pagamento com segurança. Por exemplo: ao configurar um cartão de crédito, todos os funcionários que acessarem a ferramenta podem realizar compras, sem necessariamente acessar os dados – lê-se: número do cartão, data de vencimento e código de segurança.

– Configurações dos níveis de acesso

As próprias empresas podem criar regras de utilização da plataforma, ao permitir que determinados usuários acessem relatórios e outros façam apenas a compra de suas próprias passagens, etc.

Exemplos de plataformas self-bookings

Ao identificar as principais características, muitas pessoas podem pensar que sites comuns como Decolar.com e o Booking – que realizam compra de passagens e reserva de hospedagens, respectivamente, se tratam de plataformas self-bookings. Mas, ainda que sejam dois sites intuitivos, que permitem a compra de itens de viagem sem ajuda de terceiros, não chegam a entrar na categoria que frisamos neste post.

Isso porque estamos falando de uma ferramenta ainda mais específica – voltada para empresas –, nas quais as mesmas podem criar suas próprias políticas de viagens, fornecendo total direcionamento nas compras dos funcionários para os deslocamentos corporativos.

Separamos dois exemplos:

#1 – PayTrack

A PayTrack é uma plataforma self-booking que centraliza os fornecedores de empresas, garante o cumprimento das regras dos usuários – diante à política de viagens que reforçamos – e realiza a integração da ferramenta ao backoffice da empresa.

Conta com algumas funções indispensáveis para organizações:

– Cotação Multi-agência;

– Políticas e regras;

– Integração com faturas;

– Controle de orçamento;

– Hotel preferencial;

– Agência interna;

– Função Delegate;

– Planejamento de roteiro.

#2 – OnFly

A OnFly também entra nessa categoria, e se define como “solução all-in-one com gestão de viagens e despesas em uma única plataforma, com intensivo uso de tecnologia e uma boa dose de calor humano”.

Disponibiliza os seguintes benefícios para organizações:

– Passagens com descontos;

– Gestão de despesas;

– Política de viagens;

– Fatura consolidada;

– Suporte;

– Cobrança transparente;

– Plataforma ágil;

– Mais de 320 mil hotéis espalhados pelo Brasil e mundo, com preços exclusivos.

Em suma, as plataformas self-bookings estão transformando as viagens corporativas ao simplificar processos com segurança e transparência.

Para ficar por dentro do mundo das viagens, é só continuar acompanhando o blog da Quick!

Postado em: setembro 30, 2020

Bleisure

Bleisure: saiba mais sobre a tendência em viagens corporativas

É possível conciliar trabalho e diversão? A Quick responde!

As viagens corporativas são indispensáveis para diversas organizações, principalmente quando falamos de vendas externas, congressos e outros eventos que exijam o deslocamento de funcionários.

Nesse sentido, algumas tendências surgem a fim de proporcionar mais conforto aos colaboradores. Hoje, falaremos sobre uma delas: bleisure.

Viagens corporativas: entenda sobre o assunto em 3 pontos!
Alta temporada de viagens: qual é a melhor época para viajar?
Classes de voo: saiba quais são os tipos e como cada um funciona!  

Entenda a origem do termo, o conceito, as vantagens e como as empresas colocam essa tendência em prática. Confira!

Bleisure: origem e conceito

O termo bleisure tem como origem a junção das palavras business (negócios) + leisure (lazer). Basicamente, isso quer dizer que os funcionários poderão unir o útil ao agradável: trabalhar e ao mesmo tempo ter momentos de diversão. Afinal, uma viagem corporativa não precisa ser cansativa ao tratar apenas de negócios, também é possível desfrutar das paisagens, fazer network, conhecer a cultura local e afins.

Mas, por trás disso, é claro que há muita organização, para que os compromissos de trabalho não sejam prejudicados. Os colaboradores cumprem os dias combinados e, geralmente, são liberados para turismo e outras atividades nos últimos dias.

Além disso, uma característica interessante dessa tendência é que os amigos ou familiares podem acompanhar no período adicional.

De acordo com dados de uma pesquisa do Bridge Street Global Hospitality, denominada The Bleisure Report 2014, 46% das pessoas entrevistadas já ficaram alguns dias a mais em suas viagens corporativas, enquanto 79% acreditam nos benefícios desta combinação.

Bleisure: vantagens

Sabemos que organizações que contam com culturas acolhedoras e prezam pelo bem-estar dos funcionários se destacam nos resultados. Isso porque os mesmos se sentem valorizados e motivados a desempenharem seus papéis da melhor forma possível.

Ao proporcionar bleisure, as empresas entram no ritmo deste novo cenário: incentivando os colaboradores, melhorando o rendimento perante ao mercado de trabalho e saindo à frente da concorrência.

Ademais, não são só os funcionários que sentem os efeitos positivos dessa tendência: outros setores da economia como as redes de transportes, gastronomia e hotelaria são beneficiadas, por exemplo, uma vez que durante a estadia, os hóspedes necessitarão de todos esses serviços.

Bleisure no cenário brasileiro

Apesar de ser uma forte tendência, a prática no Brasil permanece tímida – pelo menos até a data deste post. Isso se deve à resistência de empresas mais conservadoras, que acreditam que o lazer somado ao trabalho geram gastos “desnecessários” e podem tirar o foco.

Algumas (poucas) empresas adotaram a prática. Todavia, as negociações são totalmente “personalizáveis e internas”, por ainda não ter uma Política de Viagens definida para essa área.

A expectativa é que, futuramente, essa política seja redigida formalmente, com o objetivo de evitar desentendimentos – principalmente na parte de reembolsos, onde são separados os gastos do colaborador com atividades profissionais ou pessoais.

Aproveitando o gancho, é importante frisar que na bleisure, essa regra já fica quase que pré-definida: os gastos nos dias de lazer ficam na responsabilidade do próprio funcionário.

Como manter o controle de gastos nesse tipo de viagem?

As empresas que desejam colocar essa tendência em prática agora, precisam da regulamentação que citamos anteriormente. Nesse documento, deve constar todos os direitos e deveres de ambas as partes.

Além disso, é necessário indicar contatos de emergência, fornecedores e outros detalhes que a empresa julgue indispensáveis.

Por último, mas nunca menos importante, o planejamento financeiro. Nessa parte, é essencial discriminar a divisão de gastos. Por exemplo: a organização custeia passagens, hospedagens, transportes e alimentação. O que ficar fora disso, ficará a cargo do funcionário.

E aí, a empresa na qual você trabalha ou administra pratica – ou ao menos cogita – a implementação de bleisure?

Agora que você já sabe mais sobre esse assunto, pode torná-lo pauta nas próximas reuniões.

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Postado em: setembro 15, 2020

Viagens corporativas

Viagens corporativas: entenda sobre o assunto em 3 pontos!

Com o aumento das demandas organizacionais, é bem comum que as empresas – sejam elas de pequeno, médio ou grande porte – promovam viagens para seus funcionários. Como por exemplo: idas a congressos, reuniões com clientes, feiras ou outros tipos de eventos. São as chamadas viagens corporativas.

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Nesse post, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira!

#1 – Viagens corporativas: o que são?

De acordo com a definição da Copastur (2018), viagens corporativas “são aquelas feitas pelos funcionários de determinada organização em nome da instituição”.

O deslocamento desses funcionários pode ser por diversos motivos, como mencionamos no início do texto: feiras, congressos ou até mesmo visita aos chamados “clientes-chave”, geralmente para o fechamento de negócios ou outros assuntos que podem ser resolvidos apenas pessoalmente.

Nesse sentido, pelo menos a maioria das empresas que promovem viagens corporativas, não consideram um simples gasto com os colaboradores, e sim um investimento, uma vez que estes conseguem alguns benefícios como: estreitamento de laços com clientes ou fornecedores, sucesso em negociações, promoção da marca (em casos de feiras e congressos) e afins – o que consequentemente gera maior lucratividade.

#2 – Gestor de viagens corporativas: conheça o profissional por trás do processo

Para que essas viagens sejam devidamente controladas – e claro, obtenham sucesso –, há um profissional especializado na área por trás de tudo, denominado gestor de viagens corporativas. Essa contratação é indicada independentemente do porte da empresa – desde que realize o processo.

De forma prática, o gestor centralizará e analisará todas as informações referentes às viagens realizadas pela corporação, estabelecendo determinados critérios de controle de atividades e acompanhando todo o “desenrolar” da situação.

Dentre as principais responsabilidades deste profissional, podemos destacar:

– Controle de orçamento – quais serão os gastos necessários na viagem;

– Reserva de hotéis e passagens ou aprovação de reservas realizadas pelos próprios colaboradores;

– Assessoria aos viajantes;

– Definição das políticas de viagem;

– Sugestão de roteiro turístico – se houver parte recreativa durante a viagem;

– Elaboração de planilhas e relatórios para avaliação dos acionistas e diretores.

É importante frisar que, dependendo da forma de gestão e organização de cada empresa, pode ser que a gestão de viagens corporativas fique atrelada aos seguintes cargos: Analista de Suprimentos, Administrativo ou Financeiro; Coordenador(a) Administrativo/Financeiro; Analista de RH ou Secretários(as).

Isso é bem particular de cada empresa, mas um ponto em comum entre todas é que o uso de ferramentas para automatização desses processos é mais do que necessário, a fim de otimizar tempo e garantir mais eficácia de modo geral.

#3 – O pós-viagem precisa ser avaliado!

Por fim, o gestor de viagens corporativas avaliará criteriosamente os resultados obtidos no deslocamento dos funcionários, para assim manter ou realinhar estratégias.

Partindo desse ponto, o roteiro de viagem pode ser rediscutido e um novo planejamento pode ser feito. Essa avaliação leva em consideração cada detalhe: desde a qualidade do voo até o atendimento realizado pelo hotel.

Em suma, o cuidado com as viagens corporativas é super essencial, para essas ocorram da forma mais inteligente e eficaz possível.

 

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Postado em: agosto 31, 2020

Classes de voo

Classes de voo: saiba quais são os tipos e como cada um funciona!

Viajar é sempre muito bom, não é mesmo?! Mas, boa parte dos viajantes não conhece todos os tipos de classes de voo disponíveis. Entre os motivos, estão os altos preços envolvidos.

Entretanto, em determinados períodos do ano, as companhias aéreas realizam promoções e, talvez para viagens mais longas, as classes que oferecem mais conforto podem ser consideradas.

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Por isso, a fim de esclarecer todas dúvidas relacionadas ao assunto, a Quick Brasil te conta quais são os tipos de classe e como estes de fato funcionam. Confira!

Classes de voo: econômica

A classe econômica é a mais conhecida e utilizada entre os passageiros. Sua principal característica é o baixo preço quando comparado às demais classes, pois se trata de uma categoria mais básica.

Contudo, os viajantes não precisam se preocupar, porque ainda assim, terão um conforto considerável: encostos de cabeça, poltronas ajustáveis e inclináveis – na parte do tronco e pernas.

Além disso, refeições são oferecidas. Geralmente, elas são ajustadas conforme o horário e duração do voo, assim como as bebidas. Mas, isso dependerá muito da empresa que está oferecendo os serviços, pois algumas não disponibilizam refeições em rotas selecionadas. Dessa forma, os passageiros interessados precisam comprá-las.

E conforme a duração do voo, entretenimento multimídia também pode ser ofertado para os viajantes, com filmes, música ou programas de TV.

Econômica Premium

Você sabia que dentro da categoria econômica, existe a versão premium? Sim, isso mesmo! Basicamente, funciona quase que da mesma forma da econômica comum, mas com uns “mimos” a mais, como: acesso às salas vip do aeroporto para aguardar o voo, mais conforto no transporte da bagagem e os assentos contam com mais espaços nas laterais e nas pernas.

Classes de voo: executiva

A classe executiva (business), conta com flexibilidade nos horários de voos, cabines confortáveis, poltronas com mais espaço, variedade de refeições e equipamento multimídia para entretenimento. Ademais, o limite das bagagens é maior. Ou seja, dificilmente os passageiros desta classe reclamarão dos “perrengues” com o peso das malas.

Há salas especiais para aguardar o voo, cafés e bares – ideais para viagens a trabalho, nas quais as “pausas” para resolver problemas são necessárias. Nesse sentido, é bem comum encontrar tomadas para conectar os computadores e serviços de conexão à internet.

O atendimento é VIP e o tempo normalmente gasto com check-in é bem otimizado.

Inclusive, alguns aeroportos disponibilizam chuveiros! Demais, não é?!

Primeira classe

A primeira classe, como o próprio nome já sugere, é a melhor – e mais cara – das opções. Nela, o viajante possui total privacidade, condições exclusivas e muuuuitos mimos.

Os assentos são fabricados com materiais de alta tecnologia – e podem se transformar em uma grande e confortável cama.

As refeições são preparadas pelos melhores chefs, servidas ao horário de preferência do viajante – diferentemente da classe econômica, na qual o horário é determinado pela companhia aérea.

Além, é claro, das salas VIP, bares, restaurantes, check-in hiper agilizado e até mesmo um ótimo e completo café da manhã no aeroporto.

 

Em uma breve comparação das 4 opções citadas nesse post, podemos dizer que a econômica premium está entre a econômica comum e a executiva, se tornando uma categoria “média”; enquanto isso, a primeira classe está em um degrau acima da classe executiva – ambas oferecem muito conforto, mas a business é um pouco mais “prática” do que a 1st class.

Para voos nacionais, não há primeira classe

Aqui no Brasil, normalmente as companhias aéreas não trabalham com voos de primeira classe para destinos nacionais. Inclusive, não há a diferenciação e cabines entre econômica e executiva.

Entretanto, é possível sim que os passageiros tenham um pouco mais de conforto – com assentos especiais.

Funciona mais como uma econômica premium – se for avaliar os serviços ofertados e os preços, que costumam ser acessíveis, mas com adicionais de bagagem, espaço, mais opções no cardápio e outras facilidades.

 

Agora que você já sabe como funcionam as classes de voos, já pode considerar as opções para o seu planejamento de viagem, não é mesmo?!

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Postado em: agosto 17, 2020

Jet Lag

O que é Jet Lag? Entenda e confira 8 dicas para evitá-lo!

Quem viaja bastante, provavelmente já passou por um “jet lag básico”. A confusão no fuso horário pode dar alguns chamados “efeitos colaterais”, que necessitam de um descanso. 

Entre os sintomas estão: cansaço excessivo e sonolência, variações no humor, insônia, dificuldade de concentração e afins.

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Por isso, nesse post explicaremos melhor o que é jet lag, quais são as principais causas desse distúrbio e o que você pode fazer para evitá-lo. Confira!

O que é Jet Lag?

Basicamente, trata-se de uma mudança repentina na rotina que atinge diretamente o organismo. Isso porque o nosso relógio biológico funciona com base no nosso dia a dia, e quando é alterado de forma inesperada, os sintomas começam a aparecer. É o chamado ritmo circadiano (ciclo que dura um dia).

Não há uma forma de tradução exata para jet lag, o termo que chega mais perto do seu real significado é “descompensação horária”. Os médicos denominam esse distúrbio como “dissincronose”.

O jet lag é frequente nas longas viagens internacionais, nas quais ocorrem mudanças no fuso horário. Como mencionamos no início do texto, essas alterações fazem com que o viajante sinta mal-estar, fadiga, irritação, insônia, além de outras complicações fisiológicas.

Importante frisar que esse distúrbio pode acometer pessoas de praticamente todas as faixas etárias.

O que fazer para evitar o Jet Lag?

Confira 8 dicas valiosas:

#1 – Ajuste o seu relógio de acordo com o fuso horário do local de destino

Procure tomar essa atitude antecipadamente, se possível, assim que entrar no avião. Com certeza isso te deixará menos “confuso(a)” quando chegar ao local.

#2 – Descanse muito bem antes de viajar

Primeiramente, se organize bem e com antecedência, a fim de evitar estresse e correria em cima da hora, além de poder ter uma excelente noite de sono.

Quando nossa mente está descansada, a tendência é que nos adaptemos melhor aos diferentes tipos de situações.

#3 – Algumas semanas antes de viajar, flexibilize seus horários

Essa dica é especialmente para você, que possui regras um tanto quanto rígidas em relação à sua rotina e ao seu sono. Experimente acordar em horários diferentes, executar uma tarefa rápida e dormir novamente logo após, por exemplo. Assim, você não pegará o seu organismo “de surpresa”.

Nesse sentido, as pessoas que possuem maior flexibilidade em horários, são as que menos sofrem com o temido jet lag.

#4 – Tente se programar para chegar ao destino durante o dia

Essa é uma das melhores formas de se acostumar à “nova rotina”, ainda que temporariamente.

#5 – Não tome remédios para dormir, se não houver orientação médica

Caso você faça parte do grupo de “automedicação”, procure não tomar remédios para dormir durante o voo. Isso pode prejudicar o seu organismo e piorar os sintomas de jet lag. Considere tomar chás naturais, que dão aquela acalmada.

#6 – Mantenha o seu corpo em atividade

Separe um tempo para se movimentar, seja uma caminhada, alguns leves exercícios ou qualquer outra atividade que te mantém no ritmo do dia a dia. Isso te fará muito bem, seja qual for o objetivo da viagem: férias, trabalho ou outro compromisso.

#7 – Evite bebidas alcóolicas durante o voo

O álcool em si, provoca alguns efeitos colaterais como desidratação, irregularidades no sono, dores de cabeça (a famosa ressaca) e afins. Opte pela boa e tradicional água, ficando longe também de energéticos e cafeína.

#8 – Adapte sua alimentação de acordo com o novo fuso horário estabelecido

As alimentações na hora certa também contam muito. Ainda que você opte por não consumir a comida local, siga os horários adequados. Isso fará você se acostumar mais rápido à rotina e sofrer menos com os efeitos do jet lag. Ou, na melhor das hipóteses, nem sofrer!

Quem diria que algumas “simples” alterações de horário poderiam afetar tanto o nosso organismo, não é mesmo?! Por isso, siga nossas dicas para evitar ao máximo esse tipo de situação e viaje tranquilamente.

Por fim, evitando mais ainda problemas durante viagens, lembre-se que você pode contar com a Quick em casos de atrasos ou cancelamentos de voos. 

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Postado em: julho 15, 2020